O que vi ou que não escrevi...

Apenas te vi por um pouco,
Estavas a um canto resguardada,
Mas por sorte e angulo
Vi que estavas acordada.

Com um programa destes,
quem não estaria,
O grande boinas apresentar,
E Dona Helena a supervisionar.

Uma coisa posso dizer,
Que estavas bonita como sempre,
Com aqueles teus belos olhos,
E um certo noivo em mente.

Lá voltei eu às poesias,
Aos versos e às rimas,
Já não sei o que fazer.

Estas noivas do boinas,
A minha atenção conseguem,
Mesmo apreender...

Boinas meu amigo,
Conta-me o teu segredo,
E não digas que é a boina,
Pois já experimentei,
E não deu "resultedo".

Voltando ao que me trouxe aqui,
A este mundo de poesia,
Doce Princesa na torre,
E sua bela magia.

Mente embarassada,
escrita atrapalhada,
Nunca sei o que dizer.

Procuro as palavras,
Para descrever a minha alma,
Mas este estranho poeta,
Que mal sabe o que dizer,
Apenas escreve palavras soltas,
Sem sentido para ler...

Fica fascinado pela beleza,
Pelo olhar e a ternura daqueles misteriosos olhos,
Que apenas mostram da alma,
A artista e a menina que tem dentro de si,

Um misterio que o poeta quer desvendar,
Mas não sabe como,
Nem quando,
Ou se se vem a realizar...